
Skinner comentou como, para a maioria das pessoas, a Liberdade era um sentimento experimentado como resultado do reforço negativo. Quando nos sentimentos oprimidos por algo, e em seguida os elementos opressores somem, então ocorre um reforçamento negativo e um sentimento de liberdade. Por exemplo, se João está de gesso porque quebrou a perna, então quando ele tirar o gesso e a perna estiver bem, ele dirá “Me sinto livre”, e o comportamento “Cuidar do corpo para ele sarar” será reforçado.
Assim, as pessos "sentem" liberdade, geralmente, nessas ocasiões:
Skinner apontou, contudo, como liberdade não era um sentimento, mas uma classe de comportamentos.
A visão de Liberdade de Skinner diz que essa está intimamente ligada a uma classe de comportamentos de autocontrole. Assim, quando alguém é capaz de operar em seu contexto e com isso alterar seu próprio comportamento e também o contexto como um todo, essa pessoa é livre nessa situação. Por exemplo: se João é um alcoólatra normalmente se diz que ele é um escravo da bebida, mas se nosso amigo João superar isso, dirão que agora João é livre, pois pode não beber, se assim o quiser.
Assim, liberdade é uma classe de comportamentos operantes que aumentam o grau de controle que temos sobre nosso contexto. Ser mais ou menos livre é uma questão de quanto controle exercemos em nosso contexto, tão somente.
Paradoxalmente, a definição de liberdade, no Comportamentalismo, é na verdade baseada em controle: “Sou livre a medida que controlo as condições que me controlam”.
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