terça-feira, 30 de março de 2010

E a visão Comportamental de liberdade?


Skinner comentou como, para a maioria das pessoas, a Liberdade era um sentimento experimentado como resultado do reforço negativo. Quando nos sentimentos oprimidos por algo, e em seguida os elementos opressores somem, então ocorre um reforçamento negativo e um sentimento de liberdade. Por exemplo, se João está de gesso porque quebrou a perna, então quando ele tirar o gesso e a perna estiver bem, ele dirá “Me sinto livre”, e o comportamento “Cuidar do corpo para ele sarar” será reforçado.


Assim, as pessos "sentem" liberdade, geralmente, nessas ocasiões:
Skinner apontou, contudo, como liberdade não era um sentimento, mas uma classe de comportamentos.
A visão de Liberdade de Skinner diz que essa está intimamente ligada a uma classe de comportamentos de autocontrole. Assim, quando alguém é capaz de operar em seu contexto e com isso alterar seu próprio comportamento e também o contexto como um todo, essa pessoa é livre nessa situação. Por exemplo: se João é um alcoólatra normalmente se diz que ele é um escravo da bebida, mas se nosso amigo João superar isso, dirão que agora João é livre, pois pode não beber, se assim o quiser.

Assim, liberdade é uma classe de comportamentos operantes que aumentam o grau de controle que temos sobre nosso contexto. Ser mais ou menos livre é uma questão de quanto controle exercemos em nosso contexto, tão somente.
Paradoxalmente, a definição de liberdade, no Comportamentalismo, é na verdade baseada em controle: “Sou livre a medida que controlo as condições que me controlam”.

Fonte: http://olharbeheca.blogspot.com/search/label/Liberdade

domingo, 28 de março de 2010

LIBERDADE


O que queremos dizer com liberdade?
Liberdade existe?
Quando saímos as ruas, estamos seguros pois estamos condicionados as regras que nos protegem, carros não passam no sinal vermelho, e não nos atropelam na faixa. O sol levantou cedo e junto o comerciante cumprindo um horário que alguém determinou. Os clientes entram e pagam suas contas, pois podem ir para o SPC, o marido volta para casa e onde sua esposa habita, um contrato lhes diz que são casados, e um ao outro estão presos por motivos além do papel.
O trabalhador da empresa odeia estar lá se sente um escravo, quer ser livre, ter autonomia, resolve abrir a sua própria empresa nem percebe que é escravo, mas agora dos seus clientes.E assim vai a escalada da liberdade.
De fato a liberdade existe. No entanto não como se pensa. Minha filha assistia pela manhã o desenho animado Johnny Test, Johnny e suas irmãs sempre reclamavam de seu pai radical que sempre dizia não para tudo que queriam fazer, suas irmão gêmeas gênios resolvem fazer um pai diferente, que falasse sim para tudo. Resumindo a história, o novo pai foi bom por um período enquanto puderam desfrutar da liberdade, chega um momento em que desejam o pai radical novamente usando a seguinte expressão: Os nãos do papai antigo sempre nos livrava das confusões!
A liberdade é a coisa mais perigosa que pode existir!Da liberdade teológica nasceu os exageros teológicos, na liberdade de liturgias veio as extravagância emocionais, da liberdade de expressão a igualdade religiosa. Estamos condicionados ao meio em que vivemos, liberdade nestes termos que falamos é irreal. Somos livres do pecado, livres para decidir. Será?

Pensemos nisso... Tem continuação...

sábado, 27 de março de 2010

É possível


Estou neste período de abandono do blog, tentando fazer uma possível ligação entre psicologia comportamental com teologia, será então teologia comportamental...Será uma grande novidade e de grande provocação infelizmente a ambos.E de fato não é minha intenção.

Vejo uma grande possibilidade, ainda que a essa linha comportamental seja evolucionista, será um prazer tirar os espinhos e comer a saborosa carne da comportamental de Skinner.Do outro lado a teologia está a Teologia a Rainha das ciência, mas que no entanto é conservadora e medrosa...Tem medo de por a prova suas teorias e hipóteses.
E nessa especulação e paixão minha por ambas, farei um casamento deste, demonstrando que se combinam bem antes de se conhecerem e que um falava do outro antes mesmo saberem que existiam...
Bem! Se não dar casamento pelo menos, reforçarei positivamente para que se namorem por um longo tempo, até que os estímulos aversivos os separe.

Um grande abraço a todos e tenham paciência comigo