terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O comportamento verbal e o NÃO.



Depois de muita correria resolvi postar...
Me sinto constrangido em não ter escrito nada por aqui, estive doente e com muitas atividades...que pena eu amo escrever.

Sobre o não. Na loucura de fim de ano, entre as facilidades de pagamentos e os vendedores, existe a possibilidade de observamos o comportamento verbal e suas implicações.

Segundo Skinner a linguagem deve ser vista como comportamento e especificamente como operante. “O comportamento verbal é modelado e mantido por um ambiente verbal - por pessoas que respondem ao comportamento de certo modo por causa das práticas do grupo do qual são parte.

Pegando o idéia de Skinner, o comportamento verbal é modelado ( aprendido ) e mantido por um grupo, e em nossa análise a própria sociedade.
Dessa forma podemos entender que dizer não está ao acesso de todos, no entanto dizer não tem sido difícil quando ninguém ao nosso lado está treinado para isso(Modelado).

Crescemos ouvindo nossos pais e todos os adultos dizendo NÃO. Não pode, não toque, não vai lá, é tanto não que pensamos em descobrir o que existe depois do não.
Mas não é isso que se trata a análise...Mas como posso dizer não, se ninguém diz não.
O comportamento verbal é tão importante em nossa vida, que esse fenômeno pode modificar a história de nossas vidas, decisões, emoções, etc. Quase tudo passa por esse caminho, sendo parte da linguagem um operante que resulta em muitas experiências.

Quando vc ouve alguém com atenção, a probabilidade de dizermos não é menor, o vendedor fala, elogia o produto, e te modela em direção a uma resposta já esperada por ele. O fato é: o comportamento verbal nos modela a uma resposta que ele programou, como se ele programasse as contigência afim de que controle o comprador.
Se o cliente enfrenta um bom vendedor( habilidades de linguagem ) a probabilidade de comprar aquilo que não precisa é grande. Ou seja ouvir alguém falando sobre um produto é semelhante a ler uma bula de remédio, estamos sobre o controle desta leitura, ela nos guia a um certo lugar.
Um vendedor está nos orientando, baseado em nosso estimulo de que entremos na loja querendo comprar algo...
Para não irmos muito longe, dizer não, é ir contra a modelagem, contra os controladores, é buscar ser livre do comportamento verbal que te controla.

O NÃO, está diretamente relacionado com sua auto-estima.

-Dizer não é ser elegante para com você mesmo.
-É valorizar os seus sonhos.
-É ver o mundo com os seus próprios olhos.
-É Não ser uma maria vai com as outras.
-É entender que você é que está no comando de sua vida.

Novamente afirmo: Qualquer um pode dizer não, basta treinar. Algo importante neste ponto é lembrar que quando não, nosso sim pode se tornar pesadelo para o resto de nossa vida...Que aprendamos também a dizer não em tudo que é aversivo ao olhar de Deus.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Poesia e comportamento




Sou membro do blog http://olharbeheca.blogspot.com/, e recentemente enviei uma poesia ao meu amigo do blog ( Alessandro ) do qual publicou a mesma fazendo um comentário sobre uma classe de comportamento denominado "FELICIDADE".

Logo, eu mesmo acabei fazendo uma análise da poesias do qual compartilho com vocês...

Vejamos:

Felicidade
Apenas emoção
Minha química, minha criação
Conecto ao meio

Um ambiente não alheio
Montando a história
A ilusória glória
De ser feliz

Me abrigo nas sombras
Em meio ao calor
Fujo do frio
Me cubro do sol

Sensações, percepções
Felicidade é isso
É não ter dor
É não ter frio ou calor"


Na poesia fica claro entender o que realmente é a tal felicidade.
Apenas emoção
Minha química, minha criação
Neste verso expresso que sou eu o responsável pela sensação de felicidade, “minha química, minha criação”, ou seja o meu sistema nervoso é que produz tal sensação de felicidade.No próximo verso, “conecto ao meio “nos lembra de que Skiner tem razão, o ambiente influencia o sujeito que influencia o ambiente.
Logo estou sendo controlado pelos reforçadores do ambiente.Pois é “Um ambiente não alheio”
E que nos lembra dos históricos de contingência aprendidos, “Montando a história “
O desfecho da poesia é que felicidade é apenas evitar estímulos aversivos:
Me abrigo nas sombras
Em meio ao calor
Fujo do frio
Me cubro do sol

Então quando controlo ou evito um estimulo indesejado estou sendo feliz, quando for exposto a um situação aversiva, a felicidade não mais será exibida.
Felicidade neste caso é uma classe de comportamento que pode ser treinada.
Termino a poesia afirmando que:
Felicidade é isso
É não ter dor
É não ter frio ou calor

Pensando assim é bem mais fácil ser infeliz que feliz, pois não é impossível evitar todos os estímulos aversivos e muito menos controlar todas as contingências.
Mas a máxima que aprendi na análise da poesia é que jamais serei feliz e que terei muitos momentos felizes, Parece que isso não ajuda em nada, mas estou certo que não correrei atrás da felicidade, pois ela é minha responsabilidade. Pois sou feliz a medida que controlo as situações que me trará comportamentos classificados como infelizes.

domingo, 15 de agosto de 2010

Em defesa de Deus

Oração: Sei que o Senhor não precisa de alguém que lhe defenda, sei que minha defesa em seu favor pode significar nada, mas prefiro correr o risco e refutar as miséria que falam de Ti. Permita-me, lembrar aos outros quem O Senhor É. Amém.

Ouvi ontem em um programa radiofônico evangélico a seguinte locução: VENHAM RECEBER A SUA BENÇÃO! E o locutor então disse os horário de reunião, e reafirmou: Deus tem uma benção pra você!
No mesmo momento retruquei, em discordância: Quem eles pensam que o Senhor é?
Afinal, quem é Deus para estes pobres mortais?
Tentei imaginar, como Deus se sentia. Tente você imaginar como deve ser dolorido ser lembrado como apenas um deus que dá coisas nos momentos de dor ou de necessidades das pessoas.
Confesso resolvi virar a mesa, fiquei triste e irritado, em saber que os propagadores destas suposta teologia bíblica estão com seus templos abarrotados de pessoas, e minha dor é que eles ainda não sabem nada sobre Deus...

O Deus atemporal, não se limita a essa barganha das benção temporais. Ele não compra pessoas, mas quer ir além, da cura, da prosperidade, da fama, ou de lares estabilizados. Tudo isso é alivio imediato, de valores temporais.
Preferiria estar doente, ser pobre, não ter fama, ou apenas um lar feliz, preferia antes disto tudo estar salvo. Livre das doenças espirituais do pecado, ser próspero espiritualmente, ter o nome escrito no livro da vida e do Cordeiro que ter o nome escrito em bronze ou numa pedra, ainda que meu lar não fosse o mais feliz da terra, me sentiria o homem mais feliz do mundo, lembrando que terei um lar eternamente feliz na eternidade. No céu as pessoas não se casam e nem dão em casamentos, seremos corpos glorificados, assim como o Senhor é seremos.

Mas o conceito dos propagadores é apenas alivio imediato, receba a sua benção e seja feliz...Oh! Quem dera fosse assim. O sangue do Senhor Jesus seria em vão. A mensagem dos apóstolos seria inócua: Arrependei vos! Crê no Senhor Jesus e será salvo! Necessário vos é nascer de novo! Onde estão os homens que examinam as escrituras?
Como entender as fortes palavras do mestre, quando alguns se retiravam, pois o discurso estava duro, Jesus então diz: Querei vós também retirar-vos?
Pedro então responde: Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna,...

Que abismo, entre Deus e os propagadores de benção. O que as pessoas sabem sobre benção? O que é realmente benção? Se o problema é cura, o espiritismo cura mais que os evangélicos, os budista muito mais, se quer só um lar feliz descubra a filosofia Shei-cho-no-ie, ou um terapeuta eles farão melhor que nós.
Mas se querem ser abençoados muitíssimo como Jabes (I Cro 4:10), procure crer em Jesus e será salvo tu e a tua casa. E se curve a voz do Santo Espírito e não endureça o seu coração, e confesse o Senhor Jesus como seu salvador e estarás livre de todas as condenações, porque nenhuma condenação há para aquele que está em Cristo Jesus, que não anda segundo a carne, mas segundo o espírito.( Rom. 8:1)
Isso sim é receber uma benção. SER SALVO! Justificado, adotado como filho, regenerado e santificado.O simples plano da salvação.No mínimo os propagadores das benção nem sabem disso, pois se soubessem não chamariam Deus de mercante.
Chega de ser como nossos pais índios, que trocarão os espelhos dos deuses europeus pela terra, e no final sua barganha os fez escravos...
Levantemos a mensagem do Kerigma ( Mensagem pura) E seja muitíssimo abençoado pela benção da salvação. Um servo inútil.pr J. Machado

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Frases comportamental teológica

Para Deus, aprender não é absorver dados, mas ser exposto a contingências que transformam seus filho.
Aprender é ser transformado pela experiência, da tentação do orgulho, dos desejos, etc.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Controle Aversivo


Antes de ler o texto:
Lembro a todos que apenas tento explicar os fenômenos que ocorrem em relação a visão cristã, teológica, eclesiástica, não significando que os comportamentos observados estão perfeitamente explicados baseado na teoria behaviorista.Não é minha intenção colocar Deus na caixa de Skinner junto com o homem e analisar seus comportamentos, mas naquilo que é possível podemos enquadrar Ambos dentro dos fenômenos observados.
Da mesma forma, explicar comportamentos não significa tratar o sagrado como ruins, pejorativa, ou errada. Afirmo apenas que busco explicar os comportamentos
Pois todo comportamento tem uma raiz.


Chamamos "controle aversivo" qualquer medida para controlar o comportamento de alguém que envolva lhe causar dor, desconforto, etc.


Na punição, o efeito aversivo é infligido para que a pessoa pare de fazer algo. No controle aversivo, esse feito é infligido para que a pessoa faça algo. OBS: Tanto um quanto outro geram efeitos colaterais de ordem emocional.

Certas igreja, não todas as denominações do cristianismo usam o controle aversivo para controlar o comportamento dos seus fiéis. Um exemplo são as ameças de ir para o inferno.
SE VOCÊ BEBER BEBIDAS ALCOÓLICAS,FUMAR, NÃO DAR DÍZIMO, VAI PARA O INFERNO.
O inferno é um efeito infligido para que o fiel faça algo, não beber, fumar, dar o dizimo.
O inferno pode ter um efeito aversivo, para que os fieis parem de fazer algo,p.e. exemplo beber.

Poderiam questionar:Deus não faz assim também?
A resposta é não.Deus não nos controla por controle aversivo.Essa é a idéia que muitos tem do todo poderoso, no entanto trabalha com recompensas.
No próximo post falamos disso.
E para quem esta acompanhando o blog, tenham paciência e não desistam nunca.
Sei que a medida que não existem novos textos isso pode induzi-los a uma extinção do comportamento de entrarem no blog.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

A páscoa cristã ( Modelagem )


A páscoa cristã lembra a morte e a ressurreição de Jesus, ressurreição que aconteceu três dias depois da sua crucificação.
A data da Páscoa foi determinada 325 anos de pois da morte de Cristo pelo concílio de Nicéia. A data em que a Páscoa acontece seguiu os padrões que já vinham sendo adotados por tradições antigas da Idade Média.
Os Judeus comemoravam a Páscoa para relembrar sua libertação da escravidão do Egito que é relatado no capítulo 12 do livro Êxodo do velho testamento da Bíblia. O nome “Páscoa” vem do hebraico e significa: passagem, passar por cima. Esta festividade é comemorada até hoje por todos os Judeus do mundo. O próprio Jesus que era Judeu comemorava anualmente a páscoa seguindo as tradições judaicas.
Como a morte e ressurreição de Cristo ocorrem no período de Páscoa ocorre uma mudança importante que é introduzida nas religiões cristãs. A Páscoa deixa de ser a celebração vinculada a libertação dos Judeus e passa a ser a comemoração sobre a libertação do homem do pecado já que Jesus passa a simbolizar o corteiro que os Judeus sacrificavam na época de Páscoa.
Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É a data mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Ficou determinado que a Páscoa seria comemorada no primeiro domingoapós a primeira Lua cheia da Primavera que no Hemisfério Sul seria a primeira lua cheia do Outono. Desta forma o dia da Páscoa sempre acontece entre o dia 25 de março e 25 de Abril de qualquer ano.
Todas as religiões cristãs seguem este mesmo mecanismo para determinar sua data de Páscoa. Este tipo de data ou festa comemorativo é chamado de FESTA MÓVEL já que muda todos os anos.
A páscoa foi uma festa que em comportamental nós chamamos de comportamento regido por regras, na idéia do judeu o filho deveria aprender desde a infância os símbolos, significados da páscoa judaica.Não se podia perguntar o porque de tal festa, apenas se enfatizava a historicidade da festa e pronto aprendia a festejar. É um comportamento social que sofreu metas contingência (metacontingências dão conta de um tipo de evolução cultural, ou melhor, da evolução de certas práticas culturais (como definida acima) e também de certos fenômenos grupais que não envolvem evolução cultural.) O novo testamento já segue o mesmo a mesma modelagem, no entanto a sociedade moderna e pós moderna ela é mais líquida, flexível e se esquiva das regras, hoje alguns fazem da páscoa algo sem significado os mesmos não tem regras mas ao mesmo tempo fazem o que fazem por puro condicionamento grupal. Ou seja todo mundo comemora essa tal de páscoa eu também comemoro.
Nisso mudam-se as regras, os conceitos e pouco se sabe ou nada sobre seu próprio comportamento, então vem a troca o do ovo de chocolate, ou coelhos por seu significado real, a morte do Salvador Jesus.
Uma boa páscoa cristã a todos e com seus significados reais.

sábado, 3 de abril de 2010

Behaviorismo Clássico


Behaviorismo Clássico.(O termo inglês behavior significa comportamento)
O Behaviorismo Clássico (também conhecido como Behaviorismo Watsoniano, menos comumente Psicologia S ( Estimulo ) - R ( Resposta ) apresenta a Psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais. A finalidade da Psicologia seria, então, prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo.
A proposta de Watson era abandonar, ao menos provisoriamente, o estudo dos processos mentais, como pensamento ou sentimentos, mudando o foco da Psicologia, até então mentalista, para o comportamento observável. Para Watson, a pesquisa dos processos mentais era pouco produtiva, de modo que seria conveniente concentrar-se no que é observável, o comportamento. No caso, comportamento seria qualquer mudança observada, em um organismo, que fossem consequência de algum estímulo ambiental anterior, especialmente alterações nos sistemas glandular e motor. Por esta ênfase no movimento muscular, alguns autores referem-se ao Behaviorismo Clássico como Psicologia da Contração Muscular.
O Behaviorismo Clássico partia do princípio de que o comportamento era modelado pelo paradigma pavloviano de estímulo e resposta conhecido como condicionamento clássico. Em outras palavras, para o Behaviorista Clássico, um comportamento é sempre uma resposta a um estímulo específico. Esta proposta viria a ser superada por comportamentalistas posteriores, porém. Ocorre de se referirem ao Comportamentismo Clássico como Psicologia S-R (sendo S-R a sigla de Stimulus-Response (estímulo-resposta), em inglês).
É importante notar, porém, que Watson em momento algum nega a existência de processos mentais. Para Watson, o problema no uso destes conceitos não é tanto o conceito em si, mas a inviabilidade de, à época, poder analisar os processos mentais de maneira objetiva. De fato, Watson não propôs que os processos mentais não existam, mas sim que seu estudo fosse abandonado, mesmo que provisoriamente, em favor do estudo do comportamento observável. Uma vez que, para Watson, os processos mentais devem ser ignorados por uma questão de método (e não porque não existissem), o Comportamentismo Clássico também ficou conhecido pela alcunha de Behaviorismo Metodológico.
Watson era um defensor da importância do meio na construção e desenvolvimento do indivíduo. Ele acreditava que todo comportamento era consequência da influência do meio, a ponto de afirmar que, dado algumas crianças recém-nascidas arbitrárias e um ambiente totalmente controlado, seria possível determinar qual a profissão e o caráter de cada uma delas. Embora não tenha executado algum experimento do tipo, por razões óbvias, Watson executou o clássico e controvertido experimento do Pequeno Albert, demonstrando o condicionamento dos sentimentos humanos através do condicionamento responsivo

terça-feira, 30 de março de 2010

E a visão Comportamental de liberdade?


Skinner comentou como, para a maioria das pessoas, a Liberdade era um sentimento experimentado como resultado do reforço negativo. Quando nos sentimentos oprimidos por algo, e em seguida os elementos opressores somem, então ocorre um reforçamento negativo e um sentimento de liberdade. Por exemplo, se João está de gesso porque quebrou a perna, então quando ele tirar o gesso e a perna estiver bem, ele dirá “Me sinto livre”, e o comportamento “Cuidar do corpo para ele sarar” será reforçado.


Assim, as pessos "sentem" liberdade, geralmente, nessas ocasiões:
Skinner apontou, contudo, como liberdade não era um sentimento, mas uma classe de comportamentos.
A visão de Liberdade de Skinner diz que essa está intimamente ligada a uma classe de comportamentos de autocontrole. Assim, quando alguém é capaz de operar em seu contexto e com isso alterar seu próprio comportamento e também o contexto como um todo, essa pessoa é livre nessa situação. Por exemplo: se João é um alcoólatra normalmente se diz que ele é um escravo da bebida, mas se nosso amigo João superar isso, dirão que agora João é livre, pois pode não beber, se assim o quiser.

Assim, liberdade é uma classe de comportamentos operantes que aumentam o grau de controle que temos sobre nosso contexto. Ser mais ou menos livre é uma questão de quanto controle exercemos em nosso contexto, tão somente.
Paradoxalmente, a definição de liberdade, no Comportamentalismo, é na verdade baseada em controle: “Sou livre a medida que controlo as condições que me controlam”.

Fonte: http://olharbeheca.blogspot.com/search/label/Liberdade

domingo, 28 de março de 2010

LIBERDADE


O que queremos dizer com liberdade?
Liberdade existe?
Quando saímos as ruas, estamos seguros pois estamos condicionados as regras que nos protegem, carros não passam no sinal vermelho, e não nos atropelam na faixa. O sol levantou cedo e junto o comerciante cumprindo um horário que alguém determinou. Os clientes entram e pagam suas contas, pois podem ir para o SPC, o marido volta para casa e onde sua esposa habita, um contrato lhes diz que são casados, e um ao outro estão presos por motivos além do papel.
O trabalhador da empresa odeia estar lá se sente um escravo, quer ser livre, ter autonomia, resolve abrir a sua própria empresa nem percebe que é escravo, mas agora dos seus clientes.E assim vai a escalada da liberdade.
De fato a liberdade existe. No entanto não como se pensa. Minha filha assistia pela manhã o desenho animado Johnny Test, Johnny e suas irmãs sempre reclamavam de seu pai radical que sempre dizia não para tudo que queriam fazer, suas irmão gêmeas gênios resolvem fazer um pai diferente, que falasse sim para tudo. Resumindo a história, o novo pai foi bom por um período enquanto puderam desfrutar da liberdade, chega um momento em que desejam o pai radical novamente usando a seguinte expressão: Os nãos do papai antigo sempre nos livrava das confusões!
A liberdade é a coisa mais perigosa que pode existir!Da liberdade teológica nasceu os exageros teológicos, na liberdade de liturgias veio as extravagância emocionais, da liberdade de expressão a igualdade religiosa. Estamos condicionados ao meio em que vivemos, liberdade nestes termos que falamos é irreal. Somos livres do pecado, livres para decidir. Será?

Pensemos nisso... Tem continuação...

sábado, 27 de março de 2010

É possível


Estou neste período de abandono do blog, tentando fazer uma possível ligação entre psicologia comportamental com teologia, será então teologia comportamental...Será uma grande novidade e de grande provocação infelizmente a ambos.E de fato não é minha intenção.

Vejo uma grande possibilidade, ainda que a essa linha comportamental seja evolucionista, será um prazer tirar os espinhos e comer a saborosa carne da comportamental de Skinner.Do outro lado a teologia está a Teologia a Rainha das ciência, mas que no entanto é conservadora e medrosa...Tem medo de por a prova suas teorias e hipóteses.
E nessa especulação e paixão minha por ambas, farei um casamento deste, demonstrando que se combinam bem antes de se conhecerem e que um falava do outro antes mesmo saberem que existiam...
Bem! Se não dar casamento pelo menos, reforçarei positivamente para que se namorem por um longo tempo, até que os estímulos aversivos os separe.

Um grande abraço a todos e tenham paciência comigo