quinta-feira, 14 de julho de 2011

Crer em Deus



A proposta deste blog é fazer uso da análise comportamental ( Behaviorismo radical )teoria essa não dada a subjetividade e portanto exige-se muito de quem está arriscando esse pressuposto. Ser ateu é muito normal dentro desta abordagem psicológica, difícil é ter crentes em Deus.
Muito bem eu creio em Deus!
Minha experiencia religiosa me gerou tal aprendizagem ( a minha sociogênese).Para quem não sabe, Skinner trata de três níveis de determinação do comportamento: Filogênese (herança genética, oriunda da Evolução)
Sociogênese (aprendizagens culturais, coletivas, sociais)
Ontogênese (experiência de vida de cada indivíduo, que o torna único).
Skinner é evolucionista e não creio em tudo que ele disse como é o caso da filogênese ou talvez ele interpretou mal. No entanto a sociogênese é fidedigna,pois é muito claro para nós entendermos que passamos por aprendizagens e somos o que somos porque o histórico de comportamentos acompanhados de reforços ( recompensas ) ou punições nos levaram a ter o comportamento que temos, até podemos chamar de personalidade.
Acreditar em Algo que não vemos é fé como a existência de Deus não pode ser refutada e nem provada pela Análise do Comportamento, e isso não altera em nada a eficacia da abordagem, então a questão é irrelevante.

Prosseguindo... Crer em Deus também é aprendizagem, é modelação e condicionamento.
-Aprendizagem: porque aprendemos a crer, nos ensinaram didaticamente a desenvolver espiritualidade.
-Modelação: é quando sobre condicionamento, e que repedidas vezes fazemos as mesmas coisas afim de recebermos recompensa ou exibimos comportamentos para não sermos punidos.
-Condicionamento operante:é Resposta - Consequência que no caso do crer em Deus significa que nossa resposta crer produz consequências, é uma ação determinada
por um contexto, mas que altera o contexto que a determinou.


Acredito que crer em Deus não é algo simples de explicar, não cremos como se fosse um passe de magica. Crer tem haver com nosso histórico de aprendizagens e reforçamentos.
Crer é cultural, uns acreditam em Buda ou Maomé e nós em Jesus Cristo, aprendemos a dizer não as culturas pagãs em detrimento do nosso crer sociogênese.

Prometo retomar a o tema e esclarecer melhor meu pensamento sobre crer em Deus, e acredite fizemos a escolha certa crer em Deus... Mas fica para o próximo post.

6 comentários:

  1. Bem interessante,
    apesar de muitas coisas,me esclareceu algumas dúvidas,clareou minha mente...
    Creio que estou na fase de modelação...

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  2. "Ser ateu é muito normal dentro desta abordagem psicológica, difícil é ter crentes em Deus": realmente somos poucos...

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  3. Crentes somos todos,díficil é ter fé.

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  4. Crer ou não crer em Deus é uma questão pessoal. Sou analista do comportamento e tenho amigos que também o são e são religiosos. O perigo está em misturar as coisas. Como postado, o autor diz que não crê em tudo o que Skinner diz, mas uma teoria psicológica não é questão de crença, se vc tem algo a criticar, deve analisar a coerência epistemológica/ontológica da teoria, não dá pra "usar pela metade". Afirmar que Skinner pode ter interpretado mal a filogênese é uma completa irresponsabilidade do meu ponto de vista. Não dá para analisar a teoria inserindo premissas de fora dela.Quer um conselho, estude mais a teoria e não a critique a partir de valores pessoais. Claro que vc pode interpretar coisas da religião a partir de conceitos da AC, mas Muito cuidado para não misturar as coisas...

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  5. Cara, pare com esse blog zoeiro. Por favor!

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