O caminhante da vida alheia
Tem sementes, e na mente semeia
De quem tem vida alheia
E o seu fruto devora depois da lua cheia
Notória paciência
O lucro da experiência
Viveu como anjo, o arcanjo de luz
Fotossíntese que antecipou a morte
Semeia na escuridão
Assoviando, faz a plantação
Prevê a maldade, é sem explicação
Apenas prazer na azararão
Oh! Odisséia eterna
Oh! O pródigo bastardo
No espaço já sem luz
Quer ser visto como estrela
Esperma que invade o útero da mente
Se torna real, no silencio da terra fértil
Enquanto cresce, vai caminhando
Alimentando a ficção
Roubando mais coração
O condenando sem dar satisfação
Trancafiando no inferno sem luz
Enquanto isso uma cruz
Oh! Luz que seduz
Que clareia a mente cheia
Das sementes do caminhante da vida alheia
E num sopro seu plano vira areia
Notória paciência
O lucro da experiência
Agora lançado na escuridão
Pela luz da sua mão
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