sábado, 13 de agosto de 2011

OS SETE PECADOS CAPITAIS ( Orgulho )



O primeiro a falar sobre os pecados capitais foi Evágrio do Ponto, viveu entre os monges do baixo Egito e seguia as idéias de Origenes. Da sua vivência com os monges, traçou as principais doenças espirituais que os afligiam – os oito males do corpo; esta doutrina foi conhecida de João Cassiano, que a divulgou pelo Oriente; mais tarde, o Papa Gregório Magno também ouviu falar nela, e adaptou-a para o Ocidente como os sete pecados capitais e reduzindo de 8 para 7 – a saber a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e a preguiça (à qual Evágrio chamara de acídia e tristeza).
Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano.

A proposta do blog e analisar cada um desces pecados. Confesso que não rabisquei nada sobre o tema apenas pensei sobre a semana em fazer uma análise sobre o tema, e assim como todo o blog é uma experiência estamos novamente colocando a prova teoria/empirismo sem fazer a teoria dizer o que não disse e muito menos adaptar a experiencia a teoria.

Primeiro pecado Soberba ( Orgulho )

Começo definindo Soberba: Orgulho excessivo, arrogância e vaidade. É aquele que olha de cima para baixo. O que quer ser o melhor da festa, quer aplauso é o que prefere reinar no inferno que servir no céu.Para Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial.
Costumo afirmar que Lúcifer é o pai do pecado orgulho.
"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Isaías 14:12-14

Afinal o que nos torna orgulhosos?
Os reforçadores mantém o comportamento orgulho.Como o ser humano não nasce com uma essência predestinada a ser orgulhoso ou não, devemos entender que essa classe de comportamento é reforçado por um condicionamento já existente, chamado de condicionamento de ordem superiores.
Ou seja alguém modelou o orgulhoso, esse alguém poder ser os pais, amigos e até mesmo o fato da sua ontogeneses,o ser humano teve aprendizagens para dominar.Sem contar que algumas pessoas por serem punidas durante longo período poderá leva-los a deslocar a punição a outros. ( Deslocamento: é um processo em que um comportamento com alta probabilidade que não pôde ser emitido, ocorre em um contexto similar, mas com baixa probabilidade de ser punido)
Esse deslocamento poderá ser executado conforme a necessidade individual e repertório que o satisfaça compensando o que não poderia fazer no ambiente que foi punido. Em resumo se diz que o chefe brigou comigo, logo deslocarei uma briga em casa, ou fui humilhado vou humilhar alguém. Se conta que Hitler foi maltratado quando criança pelos pais e veja o que gerou.

Muitos reforçam o orgulhoso, pois normalmente ele é durão, punitivo, e por isso um bom administrador. O reforço vem nos aplausos, elogios e para ele mesmo ser assim lhe rende benefícios, o orgulhos nunca entende que é orgulhoso ao contrário dirá que estão com inveja dele.

Spurgeon após receber um elogio ao seu sermão respondeu: Antes que você me falasse o diabo havia me dito antes.

O orgulho é uma classe de comportamento perigoso e por isso é um dos sete pecados capitais


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